quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A garagem da Pinipom

No outro dia estavamos a falar de carros (só para não variar) e dei por mim a imaginar a minha garagem perfeita, aqueles carros que gostaria mesmo de ter na minha garagem, e aqui os têm:




P.S: Posso afirmar que já tenho um deles, já não estou portanto em branco, quantos aos outros vou esperando por momentos melhores! (Tipo prémio do Euromilhões ou assim...)




terça-feira, 3 de agosto de 2010

Crueldade

Existem dias em que o universo parece conspirar contra nós. Nestes dias o nosso subconsciente faz-nos sonhar com coisas que não queremos lembrar, a memória leva-nos para momentos que queremos esquecer, a rádio e a televisão mostram tudo o que nos faz lembrar pontos exactos do passado, e algumas pessoas desaparecidas aparecem nem que seja de uma forma muda.
E que podemos nós fazer nestes dias!? Nada! Apenas esperar que terminem e que o tempo e a força de vontade apaguem de novo as memórias, e que os fantasmas voltem para o armário de onde nunca deviam ter saído.
No entanto o pior, e mais cruel, destes dias é que deixam na boca um sabor amargo mas ao mesmo tempo doce, e que este amargo se deve ao que queriamos ter sido e não fomos, ou ao que queriamos ter feito e não tivemos coragem de fazer, e o doce fica porque na boca resta ainda o sabor dos momentos felizes que apesar de querermos esquecer nos deixam com aquele ar de quem foi beijado por uma fada.

domingo, 1 de agosto de 2010

A tua estrela

Lembras-te da primeira coisa que me pediste? Eu estava sentada junto ao mar com os olhos pregados no horizonte, e tu apareceste do nada e pediste-me com um ar sonhador: "-Ofereces-me a primeira estrela do céu!?" Olhei para ti e sorri, pela primeira vez naquele dia, nunca pensei que algum dia alguém me iria pedir uma estrela. Era estranho alguém pedir uma coisa que sabe de antemão não ir receber, mas tu parecias certo de que eu poderia ir busca-la para ti. Devo ter olhado para ti de uma forma confusa porque tu sorriste e disseste: "-Estavas perdida no céu, podias trazer a pequena estrela no teu bolso!". Pela primeira vez respondi a um pedido que me tinha parecido absurdo, e disse-te que a pequena estrela não cabia dentro do meu bolso das calças, porque ela era um planeta chamado Vénus. Tu voltaste a sorrir, com aquele ar de puto malandro, e os teus olhos brilharam de uma forma especial, parecia que queriam dizer-me que estava a ser incapaz de atingir uma dimensão especial, e disseste-me que eu tinha deixado de ser criança, que a minha alma tinha envelhecido, e nunca mais me pediste uma estrela.
Hoje acordei e pensei em ti, pensei que nesse dia tu tinhas razão, eu tinha perdido a minha capacidade de ser criança. Eu tinha perdido o que de mais importante existe em nós, eu tinha perdido a capacidade de ver o meu mundo cheio de brilhos, já não podia ver as coisas belas do mundo.
Portanto hoje saí da cama com uma velocidade fora do comum, peguei em dois elásticos e fiz os meus tótós, saí para a rua e olhei o céu, estava azul e tinha pequenas nuvens brancas com formas de animais e objectos, fiquei parada até estar perdida a ponto de achar a tua estrela, e trouxe-a no meu bolso para ti. Hoje quando te encontrar e pousar a estrela na tua mão, espero que tenhas para mim a lágrima de uma fada que vai triplicar no seu reflexo o brilho desta estrela que é tua.

P.S.: Querias algo sobre estrelas e aqui tens...