quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Coisas...

31 de Agosto: dia em que eu costumava andar meio pendurada e de mau humor nos últimos 3 anos.
O que isto tem de estranho é que este ano não só não me lembrei do significado deste dia, como tive de verificar se de facto era mesmo este o dia em questão. Acredito que neste momento ainda me vou apanhar a comemorar a 14 de Novembro deste ano... Tenho mesmo de começar a acreditar que a MRP tem razão; "O tempo está para o amor como o vento está para os incêndios, apaga os mais fracos e aviva os mais fortes."

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Significados...

O Mundo um dia pode parar de girar que nada muda naquilo que eu sou capaz de sentir. Neste momento, depois de ter falhado o concerto de 3 Doors Down em Londres, de estar perdida em trabalho longe do meu habitat natural, e de saber que me vou manter assim por mais algum tempo, nada me tem feito mais sentido que a música que vou deixar agarrada a este post...

"If this keeps me way much longer
I don`t know what I would do
You´ve got to understand it`s a hard life,
that I`m going through

And when the night falls in around me
And I don`t think I`ll make it through
Ill use your light to guide the way
'Cause All I think about is you "


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Acordar...

Sempre me disseram que a almofada era a melhor conselheira, e de facto sempre o tem sido. Normalmente uma boa noite de sono, e aqueles 5 minutos de meditação ao acordar, têm a capacidade de tornar o mundo mais simples e de responder às mais complicadas dúvidas.
Costumava ser assim até hoje... Acordei com as mesmas dúvidas de ontem, meditei sobre elas e só me sinto mais perdida. Sei que tenho soluções para algumas delas, mas a minha consciência não me deixa tomar tão duras atitudes. Estou então outra vez dividida entre o dever e o ser, que é um lugar comum na minha vida.
Será que um dia posso mandar tudo às urtigas e ser simplesmente eu?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Words...

Não consigo entender a resposta, entre outras tantas coisas... Se me começo a sentir preocupada? Sim sinto, e muito! Queres a fórmula poética das tuas palavras que me preocuparam, aqui a tens, é de Fernando Pessoa: "Se eu te pudesse dizer o que nunca te direi, tu terias que entender aquilo que nem eu sei".
No entanto, eu não quero entender, nem ouvir o que tens para me dizer. Não me leves a calma que levei anos a conquistar, não me roubes a força que ainda me resta, não mais me respondas a uma pergunta inocente com: "se eu te pudesse dizer". Cada palavra tua corresponde a um passo meu para mais perto de um abismo em que não podemos cair. Por favor agarra-me antes que eu caia.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Amigos...

Eu não sou, nem nunca fui, um bom exemplo de amiga. Gosto muito dos meus amigos e tento estar presente da melhor forma possível, mas sei que raramente o consigo. Não gosto de pedir desculpa por não estar quando faço falta, e por isso raramente o faço. Mas no meio desta minha forma de ser, e de estar, os meus amigos sabem que podem sempre contar comigo, e que eu dou sempre o melhor de mim por eles.
Como tenho esta forma de estar, e de pensar, e também porque sou muito selectiva com as pessoas que tenho no meu núcleo duro, são poucas as pessoas que reconheço como amigos, e chego até a dizer que mesmo esses estão em permanente estágio. Estes são aqueles que eu reconheço como as "minhas pessoas", e por todos estes motivos, são pessoas a quem reconheço os defeitos e as qualidades.
Os meus amigos são seres humanos, têm defeitos e qualidades e eu sou a primeira a reconhecer isso mesmo, também sou a primeira a apontar o dedo e a sublinhar cada um deles. Um amigo meu sabe que pode contar com os elogios mais sinceros e também com as criticas mais duras. No entanto, no meio de tudo isto, eu não admito que uma outra pessoa (seja ela quem for) formule algum tipo de comentário depreciativo em relação a algum amigo meu, muito menos se esse comentário for injusto ou infundado.
Não sei se estou certa ou errada, se sou melhor que alguém ou pior, mas é assim que eu sou. Os meus amigos, até podem nem gostar mas, aceitam-me assim... quanto aos outros... Que se lixem!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

23

"JUNHO DE 1911

Vinte e três anos, vãos inutilmente,
Sou vinte e três remorsos e fastios.
Vinte e três portos de lembrar, sombrios,
Cada um dos passados descontente,

Cada um triste de se ver presente
Na mesma vida vã que os outros, rios
De dor atravessaram fugidios
Só mortas algas indo na corrente

De futuros iguais meio em terror
Quase na crença desassossegada
De ser eternamente assim, passada.

A vida trémula, no eterno horror
De passar, desejar e, desejando,
Nada haver, e ir correndo e acabando."

6/1911 - Fernando Pessoa

PS: Porque neste dia me fazia falta saber o que Pessoa pensou no dia dele...

domingo, 5 de junho de 2011

Eu mereço!

Andei por aqui a pregar que a mentira era uma coisa má, e que me metia nojo, e hoje fui obrigada a mentir... Passo a explicar:
O meu pai pediu-me para sair de casa e ir buscar tabaco (é assim que algumas pessoas desaparecem, mas não foi o caso!) e eu lá fui, meio contrariada. No meio do caminho um tipo meu conhecido (aqui toda a gente se conhece!) mete conversa comigo, e resolve declarar o seu amor... Verdade seja dita, ele estava tudo menos sóbrio! Comecei por tentar salvar-me como sempre, usando a minha veia humorística para escapar à conversa, mas não tive sorte nenhuma. A conversa começou a incomodar-me e eu acabei por inventar um namorado, que não tenho, com nome, morada e até número de meses de relação! E, verdade seja dita, mesmo assim a coisa teve difícil... Quando ele se aproximou mais reparei que usa o mesmo perfume do M, e verdade seja dita o nó no estômago só aumentou... Se ele já não tinha hipóteses, agora está completamente aniquilado da lista!
Lá me consegui livrar da criatura e voltar para casa, com o número de telefone dele num papel no bolso das calças. E no caminho só me conseguia lembrar do João, com aquele seu ar de troça, a dizer-me: "Vês, Deus mastiga!"

PS.: Agora estou a ponderar se o papel vai para o lixo, ou a lavar junto com as calças!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Toque de Pinipom

Existiu em tempos um rei chamado Midas que tinha o poder de transformar tudo aquilo que tocava em ouro. (se não conhecerem a história vale a pena consultar)Este Rei acabou por considerar este toque uma maldição, e depois de aprender que a riqueza não é tudo, lá se conseguiu livrar do seu toque que transformava tudo em ouro.
Eu começo a acreditar que tenho o toque de Pinipom, (não, ainda não consigo transformar coisas em ouro) este toque consiste em estragar tudo aquilo em que toco. Não sei se é uma maré de azar, ou de falta de sorte para os mais supersticiosos, mas que ultimamente tudo aquilo em que eu meto o dedo acaba por correr mal é um facto.
Não estou a ser péssimista, nem isso faz parte do meu carácter, é apenas uma constatação através de muitos factos e de algumas observações. O que me deixa descansada é que um dia também eu vou aprender a lição que me falta aprender, e depois disso este toque deve passar, transformando-me numa pessoa normal.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Quero gritar!

Estão a ver aquele grito que eu devia dar!?... Não dei!
Não consegui ficar de férias, e nem consegui fazer o trabalho que tinha para fazer como queria... Se me sinto frustrada?... Não! Sinto-me cansada, ou será que o termo é exausta? Sinto que vou começar mais um projecto e que não consegui fechar a porta a este. Tenho a cabeça a mil à hora, cheia de ideias e de outras coisas que quero ver e fazer, e sinto que não tenho tempo, nem forças, para as colocar em prática. Começo a achar que devia ter pedido nas passas do ano novo um dia com 48 horas em cada semana, podia ser que assim conseguisse fazer o que tenho de fazer, e o que quero fazer, porque com o tempo que tenho estou a fazer tudo, sem fazer nada bem!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Quase, quase...

Pois é já só faltam alguns dias para finalmente poder gritar "FÉRIAS!". Vão ser de apenas uma semana, mas acreditem que vão saber por alguns meses... É que nestas retas finais de semestre, o trabalho é tão intenso que chega a parecer que nem vivemos. Bem resta-me então concluir 2 trabalhos pendentes e lá vou eu gritar em alto e bom som!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Coisas...

Eu sou daquelas pessoas que acreditam que por começar um ano a vida não muda, que as coisas só acontecem quando têm de acontecer... Mas verdade seja dita este ano está a revelar-se complicado. O passado parece estar a cair-me em cima, o presente é tão absurdo que nem consigo acreditar no que me acontece, e o futuro, que tentei construir, parece estar a escapar-me como areia por entre os dedos. Tenho dúvidas que já não consigo adiar mais, tento respirar e o ar que chega aos pulmões parece nunca ser suficiente. Quero gritar e a voz não me sai. Não preciso de ninguém a dizer-me o que fazer, nem o que não fazer. Preciso de ser apenas aquilo que quero ser, mesmo sem saber o que isso é... Preciso de um abraço!

P.S: Quando preciso de um xarope, vou à farmácia e compro! OK?