Por vezes sento-me!...
(e que tem isso de estranho!?)
Sento-me, e o pensamento voa,
O semblante torna-se pesado, tacanho.
E é nesses momentos,
Doces no corpo, amargos na alma,
Que de mim se apodera o medo
E se vai a amargurada calma.
E nesses espaços de grandeza contida,
Sinto-me um minúsculo grão de pó,
Ficando ainda mais perdida.
Desesperada, pelos gritos nunca dados,
Embora lutando entre a alma e a voz,
Fica a raiva contida numa casca de noz.
P.S: Escrevi isto em 2008 e agora achei que devia partilhar... em especial para ti, para que saibas que não és o único e que o que não nos mata torna-nos mais fortes!
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